11 December 2005

Olha para mim e diz-me o que vês.
Saudades tuas.
Saudades de inspirações tuas. Não sei onde me estou a meter, nem sei onde isto me leva. Tornas-te mais interessante cada dia que passa e por seres proibida roo-me de inveja. Roo-me. Consumir.

E o vento continua a soprar. E não vai parar, porque o que sinto é estúpido e estranho, por ser eu a senti-lo. Se o que escrevo não faz sentido explica-mo tu, porque o que vejo é brumoso e incerto, e o que desejo nunca está perto.

E o vento continua a soprar. Para onde me quer levar? Para onde me queres levar? O amor que me trazem não é suficiente, preciso de algo mais denso! Mais espesso. Expresso.

Diamante bruto. Bruto! Brutus! Agarra-me para todo o sempre, protege-me de toda a gente.

Porquê agora, porquê de novo? Mas que estupidez! Cá estou eu outra vez. À espera de uma mensagem que não vem, porque já pertenço a alguém.

Porque é que não aguentei?
Olha para mim e diz-me o que sentes... Será que escrevo, será que digo? E se o disser? O que serei considerado? Consideração, aquilo que não falta. Aprisionamento, vento. Olha para mim e diz-me o que sentes. Agora. Neste momento.É o sangue que não escorre. Por dentro. Diz-me. Sufoco! Agora...

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