26 February 2006

Impulsos de mente demente. A minha.

24 February 2006

Manias by Ipslon.
A rosa é a minha nina e mais não digo.

Talvez deva juntar que a pizza é melhor fria, salada é sem molho e comida com as mãos, os DVDs estão sempre limpos e ai de quem lhes puser os dedos em cima, a secretária está melhor desarrumada e tenho sempre pelo menos uma coisa preta vestida.

Regulamento: «Cada bloguista participante tem de enumerar cinco manias suas, hábitos muito pessoais que o diferenciem do comum dos mortais. E, além de dar ao público conhecimento dessas particularidades, tem de escolher cinco outros bloguistas para entrarem, igualmente, no jogo, não se esquecendo de deixar nos respectivos blogues aviso do "recrutamento". Ademais, cada participante deve reproduzir este "regulamento" no seu blogue.»

Ficam desafiados:
ashfixia
7ubal
Lord of Erewhon
pencapchew
Dae-su Oh

19 February 2006

Encontrei esta imagem no Toma lá bolachas e fiquei todo entusiasmado. O objectivo é encontrar nomes de grupos nesta gigantesca e absurda imagem. A maria cookie já tinha achado:
smaching pupkins
rolling stones
eagles
guns and roses
scissors sisters
garbadge
sex pistols
queen
prince
maniac street pretchers
police
radiohead
beach boys
alice in chains (a Alice do país das maravilhas acorrentada)
u2.
the cars
seal (o cartaz da foca)

Depois de algum tempo a olhar para a imagem encontrei:
50 cent
pixies (fadas)
gorillaz
madonna (quadro à esquerda)
deep purple
led zeppelin
boomtown rats (será que a ratazana pode ser interpretada assim?)

E tenho a impressão que ainda me faltam imensos!

17 February 2006

Peço a vossa opinião:
Será que comentários que se resumem a “www.******.blogspot.com” devem ser apagados?
Sinceramente a mim chateiam-me. Não têm nada a ver com nada, nem com o texto nem com o que se está a flr nos comentários. São puramente egoístas e publicidade gratuita. Não passam de ruído. O cúmulo: são geralmente deixados por anónimos.

Pergunto, devem ser apagados?

16 February 2006

“Bom dia.” E sentir que o espaço fica mais pequeno.
Sentir que estamos fechados. Sentir que nos estão a invadir. Fechar-se. Apagar qualquer sentimento do rosto, não vá alguém divertir-se a lê-lo.
Baixar o olhar e chegar-se para trás. Desviar os pés, porque o outro não cabe.
Silêncio.
Falta de tudo. Já agora não esquecer de respirar. Pelo menos o essencial. Mas mesmo isso discretamente.
Fixar o olhar num lugar discreto e concentrar-se nele. Não porque é interessante, não porque estamos a olhar, mas porque temos que o ver para não olhar para outro lado.
Levantar o olhar é proibido, a menos que seja para verificar a que ponto se está.
E esperar.
Em silêncio porque há conversas que mais vale a pena não ter. E sair. Um breve aceno com a cabeça basta.

12 February 2006

Ainda me lembro de quando as escovas de dentes eram todas iguais. Escolhia-se pela cor. Agora são todas maricas. Uns pêlos assim, um cabo flexível e olhem está escova não magoa o tomate! Mas que raio de mariquices são estas? Escovar um tomate! Santa Maria, ao que o mundo chegou.
Agora chegamos à ala das escovas de dentes e ficamos meia hora a olhar para aquilo numa de: “Atão e agora que escova de dentes é que vou levar...” Para que é que aquilo tudo serve? Afinal ter uma escova azul com os pêlos às cruzes ou uma preta e branca, que até parece uma vaca, não é a mesma coisa?
Ai não! Porque a escova azul até tem uns pêlos que mudam de cor com o tempo! Pois!
E porque não escovas que brilham no escuro?
Um: o putos ficavam malucos com aquilo e até eram capazes de fazer combates com as escovas tipo Darth Vador e Janaquin Sckawoka. Com a boca cheia de pasta de dentes até deve dar uns efeitos de voz muito giros. "Qua florcha do fluore teja connossco!"
Dois: os mais preversos eram capzes de inventar uns jogozitos muito divertidos. Já imaginaram? Pêlos que brilham no escuro! Têm muito que se lhe digam!


Companhias de escovas de dentes não ignorem a minha proposta: Pêlos que brilham no escuro são o futuro das escovas de dentes!

11 February 2006

Um comentário que deixei por aí que até ficou muito bem (cof cof)

Ipslon said:
Foi trespassado ao pessoal da pantufa e da serenidade.
Geração pantufa!
geração de medo. mas afinal sempre foi assim. Sempre fomos uns merdosos de merda, simplesment nos desenrascamos de maneiras diferentes ao longo dos séculos.
para falares do passado, a ke passado te referes e que pessoas tens em mente?
tb houve medrosos no passado e sempre haverá medrosos no futuro.
gato escaldado de agua fria tem medo.

agora se pensarmos bem em relação a hoje em dia a verdade é que o amor foi banalizado. ate se pode amar e namorar sem nunca ter visto a pessoa. pela net. esta nossa amiga que acaba por acabar com o contacto fisico.
isto sim e problematico.
mas o amor e o mesmo. pk akilo que defines como amor de hoje (o planeado, etc) n e amor. e conveniencia. da geito. reconforta.
6:42 PM 10/02/05

09 February 2006

O que é que somos supostos fazer quando nos pressionam?
O que é que somos supostos fazer quando feridas antigas voltam?
O que é que somos supostos fazer quando o mundo parece cair como água numa cascata. Um abismo. E tudo ao mesmo tempo.
E nos sentimos impotentes. Inúteis. Pó.
Dentro da máquina de lavar nos afogamos, e nos deixamos levar por tudo. Temos vontade de agradar e no fim só magoamos. Voltam para nós. Querem recuperar o perdido. Querem voltar ao passado?! Mas o tempo anda e não há marcha a trás. E no fim cedemos.
Fracos. Cedemos à corrente.
O mel que nos lançam à vista é mais importante do que nós mesmos. Deixamo-nos levar por ilusões. O doce, o bom, o antigo.
Sinto-me perdida. Só. E ao mesmo tempo tão rodeada de gente.
Mãe abraça-me e leva-me daqui. Tu que cá me puseste, nua. Leva-me agora. A este mundo cheguei vazia e agora daqui quero partir.
Divagações de uma mulher.
Qualquer.

06 February 2006

Depois de muito pensar com o cérebro que está dentro da minha cabeça, decidi fazer uma espécie de desafio aos adoráveis seres que dedicam parte do seu tempo a ler o que eu para aqui tenho escrito. Proponho então que leiam o texto anterior e que o terminem, visto que a pachorra e imaginação para isso cá deste lado está exausta.
Submetam as vossas obras de arte aqui nos comentários ou se preferirem para a minha caixa de email. Não quero saber se acham que sabem ou não escrever, se dão muitos erros de ortografia ou não, o que interessa são as ideias.

Saudações para todos e para todos uma boa semana.

03 February 2006

Entrou em casa com o ar de sempre. Pior. Calado, cansado e ainda por cima, obrigado a estar com quem mais desejava. Pior do que estar com quem se detesta, é estar com quem se deseja e saber que não se é desejado. Mas ela estava ali. E tinha de a aturar. Trabalho. Maldita apresentação. Também, mas porque é que tinha de trabalhar com ela? Porra! Estúpido. A vida já lhe tinha ensinado que as pessoas mudam. Algo que é bom pode-se tornar mau a seguir. E sobre tudo, as vontades mudam.
Subiu as escadas, depois de ser ter descalçado. Ela já lá estava em cima. Já estava completamente à vontade naquela casa que não era a sua. Ouviu-a dizer olá à mãe, porque raio e que alugar um apartamento e tão caro, porra. Tinha de suportar aquelas duas mulheres a conversar, a tagarelar sobre a vida. Sobre como as crianças se portavam mal, como o Eduardo fazia disparates e como o Ricardo perdia os casacos. Falavam como se fossem irmãs. À vontade sobre temas que não o interessavam puto. E continuavam. "Mas a tua mãe como está? Também anda cansada, não é? Pois coitada, tratar de dois filhos sozinha, isto as coisas já não são como eram antes."
"O puto já achou o casaco?" soltou.
"Oh sim. Disse que o tinha emprestado ao não-sei-quantos porque ele tinha de ir não-sei-aonde e não tinha casaco." Virou-se para a rapariga "Sempre as mesmas desculpas, não é Sofia? o que é que se há-de fazer?"
"Pois, o Eduardo dava o lanche aos amigos. E não comia nada." dizia isto como se fosse uma fatalidade "depois a mãe passou a fazer sandes com diferente sabores e à noite perguntava-lhe o que é que tinha posto no pão."
"E claro ele não sabia..."
"Pois!" aquelas duas fêmeas pareciam estar em simbiose. «Eu percebo-te, tu percebes-me. o mundo é só isto.»
"Mas agora ele já está melhorzinho..."
"Também, já não era sem tempo."
Sofia ia-se lambuzando com o croissant. E ele enjoava. Olhava para o infinito esperando que a conversa não se prolongasse até lá.
"O que é que tu tens hoje meu querido? Estás tão murchinho, meu amor. Vá lá conta à mamã o que é que se passa."
"Mãe" um suplício, deixa-me em paz por favor. Nem sequer quando está gente em casa o raio da mulher consegue ser discreta e rasoável.
Especialmente quando há gente em casa.
Ele levantou-se. "Ainda estou com fome" declarou.
"Ainda? Vê lá se não é só impressão. Querida não queres mais bolo?”
Cláudio começou a inspeccionar a cozinha.
"Ai não, que depois fico muito cheia."
Dirigiu-se para o armário.
"Mas tive a fazer de propósito para vocês!"
"Deixaste esta coisa mal arrumada outra vez mãe."
"Oh sim, olha quanto mais espaço tenho, mais difícil é arrumar!" apressou-se para o armário. A roupa à vontade, fato de treino, contrastava com o glamour que sempre queria fazer passar.
Afastou-se para deixar a mãe passar e já agora deixar as duas mulheres.
Foi para a sala.
"Cláudio! Vem cá imediatamente! Vem cá fazer companhia à Sofia! Francamente, deixar os convidados sozinhos, que falta de educação!"
"Oh não há problema!" aquela cabra hipócrita a tentar acalmar as coisas. "Estou bem acompanhada!"
"É que ele está-te a fazer a ti o que me faz a mim, deixa-me sozinha na cozinha!"
Arrastou os pés até a cozinha e não disse mais nada até a princesa dar como acabado o seu real manjar.


Parte 1 e se calhar única

01 February 2006

Hoje dei com isto no elevador do meu prédio.

"Caros habitantes:
Como solução à aparição de ratos na cave do prédio 109, foram dispostas em lugares ocultos e invisíveis a olho nu, ratoeiras.
Queiram ter o cuidado de afastar as crianças e animais domésticos dos respectivos locais para evitar acidentes.
Cordialmente

Equipa de manutenção do prédio"

Há quem diga que a inteligência é para se usar...